O médico psiquiatra e padre missionário Comboniano, Ottorino Bonvini, mais conhecido como padre Rino, nasceu na cidade de Senago, região de Milão, na Itália. Antes de chegar ao Brasil, trabalhou junto ao povo Cayapas, no Equador; em Uganda, na África, em situações de guerra e epidemias; com o povo Lakota Sioux, nos Estados Unidos, onde também deu apoio a sobreviventes de tortura e a migrantes mexicanos. 

Mudou-se para Fortaleza (Ceará) em 1996, logo após sua ordenação sacerdotal na Itália, para atuar como missionário comboniano nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). No mesmo ano, com apoio e participação ativa das CEBs do Grande Bom Jardim, iniciou as primeiras atividades do Movimento de Saúde Mental (MSM), que hoje preside. 

Ao longo dos quase 30 anos da instituição, enquanto dedicava-se aos cuidados com a saúde mental da população, sobretudo dos mais vulneráveis, desenvolveu a Abordagem Sistêmica Comunitária (ASC), socioterapia de múltiplo impacto com enfoque no equilíbrio biopsicossocioespiritual das pessoas, já reconhecida como tecnologia social replicável e como inovação em saúde mental no Brasil e no exterior

Ao mesmo tempo, contribui para o desenvolvimento dos projetos e ações realizadas pelo MSM nos diversos espaços e territórios. Para além de Fortaleza, em 2007 iniciou trabalho voluntário na aldeia indígena Pitaguary, situada em Maracanaú e Pacatuba, desenvolvendo o projeto “Iande Meme Maranongara”, na língua Tupi, que em português significa “Somos todos Parentes”. Os objetivos eram a prevenção da dependência química, o resgate da autoestima e das raízes culturais indígenas. Em decorrência disso, atualmente, o MSM mantém núcleos do projeto Sim à Vida na comunidade Pitaguary, em Maracanaú.

Leia a  entrevista completa com padre Rino Bonvini (clique aqui) publicada na Revista Entrevista da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Leia a entrevista completa com padre Rino Bonvini, publicada no OPOVO.

Clique aqui  para acessar o Currículo Lattes do padre Rino, nome civil Ottorino Bonvini.