A Abordagem Sistêmica Comunitária (ASC) é uma tecnologia socioterapêutica multidisciplinar e de múltiplo impacto que atua na prevenção e na transformação do sofrimento psíquico e existencial.

Essa tecnologia socioterapêutica está organizada sob três princípios:

– Autopoiese comunitária: processo evolutivo de autogeração, autorregulação e auto-organização do sistema comunitário. Oferece oportunidade para que a própria comunidade seja protagonista do processo de transformação social e cultural do contexto onde está inserida.

– Trofolaxe humana: aquecimento da comunicação intrapessoal (consigo mesmo), interpessoal (com o próximo) e transpessoal (com o transcendente), continuada e geradora de novas soluções de problemas pessoais e comunitários. O fortalecimento de laços afetivos e sociais entre as pessoas e a comunidade oferece novos caminhos de cura integrados à evolução biopsicossocioespiritual.

– Sintropia: é uma tendência natural para o autoaperfeiçoamento. Por meio do campo organizacional comunitário, acontece o fenômeno da emergência sintrópica, revelando novas informações até então presentes no nível inconsciente pessoal ou coletivo possibilitando a melhor solução da questão.

Em 2009, a ASC foi reconhecida como efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.

A ASC ajuda as pessoas a superarem a pobreza internalizada e a alcançarem o protagonismo, com fortalecimento da autoestima e a evolução pessoal e comunitária. Envolve o ser humano como um todo, conectando-o com a comunidade, o meio ambiente a fé e a dimensão transcendente.

Iniciada em 1996, a ASC tem mais de duas décadas de desenvolvimento.

Conheça mais sobre a Abordagem Sistêmica Comunitária. Baixe a cartilha da ASC na versão em português, inglês, espanhol ou italiano. Veja os anexos, abaixo.