O Arraiá na Palhoça do Movimento Saúde Mental reuniu a equipe e usuários do CAPS Comunitário do Bom Jardim, das Práticas Integrativas Complementares, crianças e adolescentes do Projeto Sim à Vida. Também participaram usuários da Residência Terapêutica.
Realizado na tarde de 22 de junho, o arraiá do compadre Caps e da Comadre Palhoça foi um momento de manifestação cultural. As crianças e adolescentes tiveram oportunidade de vivenciar a cultura junina. Os adultos, profissionais e usuários compartilharam essa prática cultural.
O cantor Tony Souza, voluntário do Movimento, alegrou a festa com canções juninas e o ritmo empolgante de sua sanfona.
As manifestações culturais fazem parte da Abordagem Sistêmica Comunitária, a tecnologia socioterapêutica do Movimento Saúde Mental. Essa tecnologia acolhe os saberes da tradição popular, entre outros, como conhecimentos da cultura indígena e da ciência.
Na tecnologia do MSM é colhido sempre o melhor de cada ser para se promover as soluções para a vida de cada pessoa e para o desenvolvimento comunitário. Se a realidade de fome, desemprego, adoecimento se apresenta, todos são parte das soluções.
Com acolhimento, escuta e cuidados socioterapêuticos, a Abordagem Sistêmica Comunitária procura fazer acontecer a autopoiese, que é a produção contínua de vida, por meio da partilha e da corresponsabilidade.
O arraiá junino reuniu a cogestão do MSM com a Prefeitura Municipal de Fortaleza. Integrou também o Projeto Sim à Vida, que tem fomento da Casa Civil do Governo do Estado e apoio do Programa Mais Nutrição.
Redação: Elizeu Sousa e Rayssa da Costa/Fotos: Yago Medina e Elizeu Sousa