A programação do segundo dia do evento “Movimento Amarelo” (29/09) contou com o lançamento do minidocumentário “O Sim à Vida mudou a minha vida” e oficinas terapêuticas, no bairro Bom Jardim, em Fortaleza.

Após a exibição do produto audiovisual, foi realizada uma roda de conversa com profissionais envolvidos no projeto Sim à Vida e moradores da comunidade.

Erick Maciel, de 15 anos, também participou da conversa. Ele já foi acolhido pelo projeto e hoje é voluntário no MSM. 

Depois de assistir ao vídeo, ele comentou: “Assim como impactou na minha vida, está impactando na vida de outras crianças e adolescentes. O Sim à Vida me mostrou um outro sentido da vida, que eu sou capaz e que eu posso”.

O minidocumentário apresenta o depoimento de crianças e adolescentes acolhidos pelo projeto e pode ser acessado pelo YouTube do MSM.

O Movimento Amarelo é promovido pelo Movimento Saúde Mental (MSM) e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Comunitário do Bom Jardim em celebração à vida. Serão três dias de evento, nos dias 28, 29 e 30 de setembro.

 

Oficinas Terapêuticas 

Os moradores do Bom Jardim também puderam participar de oficinas terapêuticas.

Rogelma Almeida participou da oficina de bijuterias pela manhã e conta que nunca tinha feito um acessório antes.

“Pra mim foi uma experiência, eu achava que não ia conseguir”. Mesmo assim, ela persistiu. “E de repente, fiz o primeiro (brinco), depois fiz o segundo e deu certo”, conta.

Ao mesmo tempo, também estava acontecendo a oficina de banhos aromáticos. Ana Lúcia Silva conta que já participa das atividades de Aromaterapia há três meses e relembra que, no início, chegava chorando e aflita. 

Isso porque, segundo ela, “pra minha idade, a sociedade tem todo um preconceito, principalmente relacionado ao trabalho”. 

“E quando eu cheguei aqui, eu vi o acolhimento. Cada atividade, principalmente essa da aromaterapia, me conectava com o que eu sou, eu descobri que eu tenho uma potência. Mesmo aos 66 anos, existe uma criança que habita dentro de mim e eu posso colocar ela pra fora”, diz.

No turno da tarde, também foram realizadas as oficina de desenhos e pinturas, chá com histórias e cineterapia, com o filme “As vantagens de ser Invisível”.

Redação: Rayssa da Costa. Fotos: Yago Medina e Rayssa da Costa

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