O padre Rino Bonvini, presidente do MSMC, Natália Tatanka, Coordenadora de Articulação Indígena e Direitos Humanos do MSMC e os colaboradores, Neto Witko e Benício Pitaguary, realizaram diálogo sobre a Abordagem Sistêmica Comunitária nesta quinta, 12/12/2013. O momento contou com a participação de 50 professores indígenas em uma aula especial do curso de Licenciatura Intercultural Indígena.

A aula com professores indígenas encerrou as atividades de 2013 e aconteceu na Escola Municipal Indígena de Educação Básica do povo Pitaguary, na aldeia de Santo Antônio, em Maracanaú. Durante o diálogo, padre Rino e Natália descreveram a ação socioterapêutica de múltiplo impacto desenvolvida no Grande Bom Jardim e também junto ao Cras Indígena de Maracanaú.

Neto destacou a dificuldade do atendimento à saúde dos indígenas. Ao final do encontro foi realizado um toré envolvendo as etnias ali presentes: Tapeba, de Caucaia, Pitaguary, de Maracanaú e Pacatuba, Tremembé, Tabajara de Poranga, Potiguara Crateús, Novo Oriente e Mundo Novo.

Entre os participantes do diálogo estava Glauciane Oliveira Viana, secretária de Assistência Social de Maracanaú, que deu apoio logístico ao evento. Também participaram da aula o cacique Renato, Potiguara de Crateús, e as coordenadoras da Escola Municipal Indígena, Joana D’arc e Cristina Silva. A apresentação do Movimento Saúde Mental Comunitária contemplou a disciplina sobre identidade indígena.

O Curso de Licenciatura Intercultural Indígena, coordenado pela professora Ana Maria Almeida, é realizado pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e pelo Programa de Licenciatura Indígena, coordenado pelo Weibe Tapeba.

 

Sobre o Movimento Saúde Mental

Fundado em 1996, o Movimento Saúde Mental atua, entre outras coisas, com grupos de terapia comunitária, embasado pela Abordagem Sistêmica Comunitária, e desenvolve atividades para todas as faixas etárias no bairro Bom Jardim, em Fortaleza e bairros vizinhos.