Desde junho, a Casa AME – Arte, Música e Espetáculo – do Movimento Saúde Mental (MSM) oferece curso de Auxiliar Administrativo no bairro Bom Jardim, em Fortaleza. As aulas são fomentadas pela companhia de alimentos M. Dias Branco, através do programa Emprega Mais

A ação capacita jovens e adultos, a partir de 16 anos, que estão desempregados e também contribui para a promoção do equilíbrio biopsicossocioespiritual desse público. 

E isso é realizado através da aplicação da Abordagem Sistêmica Comunitária (ASC), que é a metodologia socioterapêutica desenvolvida no MSM (acesse a cartilha em PDF aqui). 

A ASC trabalha para que cada pessoa seja corresponsável pela transformação pessoal e comunitária. O autoconhecimento, a elevação da autoestima e o aquecimento da comunicação fazem parte da busca de novas soluções para os problemas.

Para isso, além das aulas que deverão contribuir para a entrada no mercado de trabalho, o MSM estimula que estas pessoas também conheçam as práticas de cuidado realizadas nos espaços da instituição.

aluan do curso de auxiliar administrativo

A jovem Gabriela Sousa é aluna do curso e explica que a gratuidade da capacitação, que terá duração de 3 meses, também é um diferencial. Ela diz: “Eu nunca tinha visto um curso de auxiliar administrativo de graça, então na hora que eu vi, eu quis, porque eu estou à procura do primeiro emprego e eu sei que vai ajudar muito”.

Sobre o curso

Na Casa AME, as aulas acontecem de segunda a sexta e estão sendo capacitadas duas turmas, sendo uma em cada turno: manhã e tarde. Assim, até o final da formação, serão cumpridas 240 horas de aprendizagem.

A companhia de alimentos M. Dias Branco escolheu o MSM para sediar as aulas através do Emprega Mais, que é um programa do Serviço Nacional de Aprendizagem (Senai) e do Ministério da Economia. E a M. Dias Branco também é parceira do Movimento em outros cursos.

Segundo Cláudia Mara de Vasconcelos, que é analista administrativa e interlocutora do programa Emprega Mais no Senai Ceará, a ideia do curso é fomentar empregabilidade e renda para o país, através de qualificações profissionais. 

Ela explica que “a indústria está voltando a aquecer, então vai precisar de mais gente, e a gente quer qualificar essas pessoas para que elas retornem à indústria”.

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Redação e Fotos: Rayssa da Costa