O toré da juventude Pitaguary, abriu nesta manhã (16.08.2013), as atividades do II Encontro Fortalezense de Psicologia e do VII Seminário de Psicologia e Direitos Humano. Os eventos acontecem na Casa José de Alencar, no bairro Alagadiço Novo, em Fortaleza.
Na abertura do seminário, a coordenadora do projeto Juventude Indígena Realizando Sonhos do Movimento Saúde Mental Comunitária (MSMC), Natália Tatanka, disse “que a psicologia precisa ser mais vivencial e menos teórica”. Natália e a juventude Pitaguary dançaram um toré e realizaram uma vivência com os participantes do evento.
O jovem Pitaguary Neto Witko destacou a luta indígena no Ceará, em um momento que as várias etnias do estado ocupam a sede da Fundação Nacional do Índio, em Fortaleza, e exigem a demarcação e homologação de suas terras.
“A promoção dos Direitos Humanos Indígenas é uma prioridade na ação do MSMC”, afirma Natália, que também integra o Fórum de Direitos Humanos de Fortaleza. Ela diz, ainda, que todos os povos são parentes e precisam dispor de políticas públicas que lhes garantam dignidade, respeito étnico e cultural, além dos serviços essenciais de educação, saúde, transporte, laser, trabalho e habitação.
O encontro e o seminário são realizados pelo Conselho Regional de Psicologia da 11ª Região e o Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop) / Ceará.
O seminário também conta com a participação da coordenadora de Saúde Mental Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Cláudia Farias, e Weibe Tapeba, liderança Tapeba e técnico da Funai.
Sobre o Movimento Saúde Mental
Fundado em 1996, o Movimento Saúde Mental atua, entre outras coisas, com grupos de terapia comunitária, embasado pela Abordagem Sistêmica Comunitária, e desenvolve atividades para todas as faixas etárias no bairro Bom Jardim, em Fortaleza e bairros vizinhos.