(Programa Sim à Vida retoma atividades nas sedes de Fortaleza / Foto: Gabriele Félix)

 

Neste mês de agosto, o programa Sim à Vida reiniciou atividades após uma breve pausa. O programa de prevenção à dependência química do Movimento Saúde Mental já está na terceira geração. Iniciou em 1998. Desde então é acolhido como projeto de extensão do Departamento de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC).

 

O Sim à Vida (SAV) contribui para aumentar a autoestima de crianças e adolescentes de comunidades pobres da periferia de Fortaleza.  Os participantes têm de 7 a 14 anos de idade. Ali, são estimulados a desenvolver suas inteligências múltiplas, como inteligência artística, linguística e existencial, cinestésica, musical, entre outras.

 

As crianças também são estimuladas a desenvolver o autoconhecimento e as suas potencialidades. O programa aplica a Abordagem Sistêmica Comunitária para que as pessoas alcancem o equilíbrio biopsicossocioespiritual.

 

Os participantes são acolhidos no contraturno das aulas. Para participar do programa a criança ou adolescente tem que estar matriculada na rede de ensino.

 

As atividades incluem contações de histórias, permitindo que as crianças se identifiquem com as situações e sejam capazes de lidar com seus próprios sentimentos. Também são mobilizados para se integrar à natureza, numa visão de ecofilia, uma relação de amizade e cuidado com o meio ambiente.

 

Além de contribuir para o acesso à rede de proteção de crianças e adolescentes no Estado do Ceará, o Sim à Vida tem como propósito prevenir contra o uso de substâncias entorpecentes ou quaisquer outras dependências.

 

O programa é coordenado por Sâmara Sobreira. As atividades acontecem nos seguintes endereços: Rua Reginaldo França Rodrigues, 122, Bom Jardim (SAV Marrocos) e Rua Alves Bezerra, 708, Parque São Vicente (SAV Pé no Chão). 

 

O Sim à Vida é realizado com fomento do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Proteção Social. Recebe também apoio do Mesa Brasil Sesc e da M. Dias Branco, além de doações de alimentos do Programa Mais Nutrição.

 

Por Gabriele Félix e Elizeu Sousa