(Mutirão contou com o suporte da equipe de coordenadores, psicólogo e professora do programa Jovem Aprendiz / Foto: Gabriele Félix)
Dezenas de jovens moradores do Grande Bom Jardim compareceram nesta quarta-feira, 11, ao mutirão de vagas do programa Jovem Aprendiz, do Movimento Saúde Mental. O evento contou com o cadastro de currículos, orientações, tira-dúvidas e o encaminhamento dos currículos às vagas correspondentes aos perfis profissionais procurados pelas empresas.
O mutirão atendeu jovens entre 14 a 22 anos, que estejam cursando o ensino fundamental ou médio, ou que já tenham concluído o ensino médio. Para completar o cadastro e seguir para a etapa de entrevistas, o participante deve ter em mãos os números do RG, do CPF, além do currículo atualizado e o registro da carteira de trabalho.
Uma das ações do Jovem Aprendiz para fortalecer a rede de contatos criada durante o programa é o Clube da Oportunidade. Um banco de cadastros com o currículo dos participantes que, em caso do surgimento de novas vagas, é acionado e utilizado para indicações.
O programa Jovem Aprendiz profissionaliza os participantes em cursos autorizados pela Portaria 671/2021, do Ministério do Trabalho e Previdência. Confira a lista de formações oferecidas no programa do MSM: Qualificação em Serviços Administrativos, Qualificação em Serviços e Operações Logísticas, Operações em Serviços de Lojas e Supermercados, Operações em Serviços Comerciais e Operações em Serviços de Telemarketing e Tecnologia da Informação.
O programa investe em projetos que promovam o desenvolvimento de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica, a partir do desenvolvimento integral do ser humano, no viés econômico, social e de combate à pobreza, através da empregabilidade. O objetivo do Jovem Aprendiz, baseado na Abordagem Sistêmica Comunitária, é acolher, preparar e oportunizar o acesso ao mercado de trabalho.
SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA
A ASC é um sistema socioterapêutico multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – Autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.
por Gabriele Félix