(Prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, abraça crianças e adolescentes do Sim à Vida durante evento. / Foto: Arquivo MSM)

 

Na manhã desta quinta-feira, 23, ocorreu a cerimônia de reinauguração da Unidade de Saúde da família Luiza Targino da Silva. O projeto de revitalização do espaço conta com duas salas dedicadas ao atendimento do povo indígena Pitaguary.  O evento ocorreu na Av. Luiz Pereira Lima, S/N, Olho D’água, Maracanaú. A placa de inauguração foi descortinada pelo prefeito Roberto Pessoa e pelas crianças  do projeto Sim à Vida (SAV)

 

Na ocasião, o prefeito abraçou as crianças do projeto Sim à Vida do Olho D’água. O Sim à Vida é realizado pelo Movimento Saúde Mental em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Maracanaú (SASC). Entre os presentes na cerimônia, representando o MSM, estava a coordenadora do projeto Sim à Vida em Maracanaú, Luana Santos.

(Sim à Vida visita salas de atendimento indígena na Unidade Básica de Saúde. / Foto: Arquivo MSM)

 

Em Maracanaú, o Sim à Vida acolhe 90 crianças e adolescentes das comunidades atendidas. No ensino da ancestralidade, as atividades incluem o contato com a natureza, esportes, contação de histórias e lendas, além da difusão da arte indígena e do ritual do Toré, fazendo com que os participantes tenham contato não só com uma sagrada manifestação cultural de seu povo, mas também com a língua tupi-Guarani. 

 

No município, o projeto Sim à Vida é realizado em cogestão com a Secretaria de Assistência Social e Cidadania da Prefeitura de Maracanaú, com apoio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) do Governo Federal. A cultura indígena é a base para o desenvolvimento das atividades com as crianças e adolescentes Pitaguary. O projeto acolhe crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, com cadastro NIS. Os beneficiários habitam áreas de vulnerabilidade social de Fortaleza e Maracanaú. São crianças e adolescentes de famílias vulnerabilizadas pela extrema pobreza. 

 

SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA

A Abordagem Sistêmica Comunitária (ASC) é um sistema socioterapêutico multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – Autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde. 

 

por Elizeu Sousa e Gabriele Félix