A Abordagem Sistêmica Comunitária (ASC) é uma tecnologia socioterapêutica multidisciplinar e de múltiplo impacto que atua na prevenção e na transformação do sofrimento psíquico e existencial / FOTO: 

 

Padre Rino Bonvini, que está no México fazendo pós-doc em etnopsiquiatria na Universidade Indígena Intercultural de Michoacan.

Rino  apresentará a Abordagem Sistêmica Comunitária no “XIII Congresso Internacional de Psicologia e Educação: Inclusão e resiliência, fortalecendo a saúde mental e o aprendizado em tempos de mudança” na Universidade de Ixtlahuaca – CUI.

O congresso acontece de  23, 24 e 25 de outubro de 2024, em modalidade híbrida: presencial e on-line. A palestra do padre Rino acontece no primeiro dia de programação.

Em sua apresentação, o padre Rino falará da expansão da Abordagem Sistêmica Comunitária na América Latina e da aplicação dessa metodologia na Escola Municipal Indígena de Educação Básica do Povo Pitaguary. Ali, 45 estudantes, de segunda à sexta-feira participam de atividades de elevação da autoestima, desenvolvimento de inteligências múltiplas e fortalecimento da cultura Pitaguary. Outras oitenta crianças são acolhidas em três territórios indígenas. 

 

 

SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA

A ASC é um sistema socioterapêutico multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – Autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde. 

Por Richardson Lael