O Projeto Sim à Vida Maracanaú é coordenado por Luana Tremembé / Foto: Yago Medina
No dia 13 de setembro, estudantes da Faculdade Paulo Picanço (FacPP) visitaram o Sim à Vida Maracanaú, projeto do Movimento Saúde Mental (MSM) que realiza ações em 3 núcleos no território indígena Pitaguary do município – Horto, Olho D’Água e Santo Antônio. As crianças e adolescentes do Sim à Vida receberam aplicação de flúor e orientação à saúde bucal.
Os alunos de odontologia Jader Almeida, Yago Medina, Marcus Vinícius e Vitor Almeida, notaram que algumas crianças tinham casos graves e querem transformar essa visita em um projeto contínuo. Segundo Yago Medina, a ideia é levar as crianças para a faculdade Paulo Picanço, e lá, realizar os devidos atendimentos.
Em Maracanaú, o projeto Sim à Vida é realizado em cogestão com a Secretaria de Assistência Social e Cidadania da Prefeitura de Maracanaú, com apoio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) do Governo Federal. A cultura indígena é a base para o desenvolvimento das atividades com as crianças e adolescentes Pitaguary. O projeto acolhe 90 crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, com cadastro NIS. Os beneficiários habitam áreas de vulnerabilidade social de Fortaleza e Maracanaú. São crianças e adolescentes de famílias vulnerabilizadas pela extrema pobreza.
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SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA
A ASC é uma metodologia socioterapêutica multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.
Texto por Yasmin Louise
Fotos por Yago Medina