As práticas cotidianas do projeto são voltadas para desenvolver o autoconhecimento e as potencialidades por meio de relaxamento, rodas de conversa, atividades lúdicas e esportivas, arte, música e espetáculo / FOTO: LUANA TREMEMBÉ

 

O projeto Sim à Vida Maracanaú, do Movimento Saúde Mental, realizou na última sexta-feira, 22 de novembro, uma comemoração de Halloween voltada para a cultura brasileira. Temas do folclore foram trabalhados de forma lúdica.

 

As crianças, voluntários e parceiros foram acolhidos em volta da fogueira e participaram de contação de histórias como saci, curupira e caipora, além de contos dos povos originários. A noite contou também com cinema e roda de toré.

O programa “Sim à Vida” é desenvolvido pelo Movimento Saúde Mental (MSM) desde 1999 com o objetivo de elevar a autoestima e estimular o desenvolvimento das inteligências múltiplas das crianças e adolescentes acolhidos, fortalecendo-os para que evitem quaisquer dependências, especialmente buscando preveni-las contra o uso de substâncias químicas que causam dependência. Atualmente, o projeto dispõe de um núcleo em Fortaleza, acolhendo 60 crianças, e três núcleos em Maracanaú, além de atividades na Escola Indígena de Educação Básica do Povo Pitaguary na aldeia Santo Antônio, alcançando 121 crianças e adolescentes.

 

O projeto Sim à Vida é realizado pelo MSM em cogestão com a Secretaria de Assistência Social e Cidadania da Prefeitura de Maracanaú, com apoio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) do Governo Federal. A cultura indígena é a base para o desenvolvimento das atividades com as crianças e adolescentes Pitaguary.

 

SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA

A ASC é uma metodologia socioterapêutica multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.

Por Richardson Lael 

Editor: Elizeu Sousa