A Escola de Gastronomia Autossustentável, inaugurada em 2016, é um espaço de formação construído e implementado pelo Movimento Saúde Mental em parceria com o Programa de Gastronomia Social da Universidade Federal do Ceará (UFC) / FOTO: Arquivo MSM
A semana 1 do primeiro semestre de 2025 do Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima foi marcada pelo conteúdo introdutório de cada turma, além da apresentação do projeto e corpo docente. No dia 13/01, a aula inaugural contou com a presença da professora de Gastronomia e coordenadora do programa de extensão Gastronomia Social da Universidade Federal do Ceará, Eveline de Alencar, e a coordenadora da Escola de Gastronomia Autossustentável (EGA), Sâmara Sobreira, para apresentar o projeto, os cursos e as informações básicas sobre as formações.
Nos demais dias, as aulas focaram nos temas gerais de cada disciplina, como história da confeitaria, história da panificação, processamento de chocolate, além de ferramentas e produtos necessários de cada formação. Realizado na EGA, o projeto é composto pelos cursos Doces e Sobremesas Clássicas Gourmet, Patisserie e Confeitaria Contemporânea, Pães do Mundo e Chocolatier, além de módulos de capacitação digital, empreendedorismo e momentos de relaxamento, com base na Abordagem Sistêmica Comunitária.
O curso Gastronomia e Terapia contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 3 – Saúde e Bem Estar, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, 10 – Redução das desigualdades. É realizado pelo Movimento Saúde Mental, em parceria com o Governo Federal, através do Termo de Fomento n° 961633 firmado junto ao Ministério das Mulheres. O suporte técnico e metodológico é realizado pela equipe do programa de extensão universitária Gastronomia Social, vinculada ao curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC).
As práticas da Abordagem Sistêmica Comunitária enriquecem o curso
Como todos os projetos realizados pelo MSM, o curso Gastronomia e Terapia inclui no cotidiano da formação vivências dentro na linha da Abordagem Sistêmica Comunitária (ASC), voltada para o bem-estar emocional dos/as participantes, com viés socioterapêutico, visando a prevenção do sofrimento psíquico e existencial. A Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.
Por Richardson Lael