(Nélida Cervantes, Márcia Correia, Naiara Santana, Priscila Aquino, Alexandre Nogueira e seus alunos extencionistas formam o time do projeto Cuidado Itinerante UFC)

 

Na sexta-feira, 26/7, os moradores da comunidade Marrocos, no bairro Bom Jardim, foram atendidos por um mutirão de cuidados promovido pelo projeto Cuidado Itinerante da UFC. A ação, fruto da parceria entre a Universidade Federal do Ceará e o Movimento Saúde Mental, oferece orientações gratuitas nas áreas jurídica, odontológica, financeira e enfermagem. Ao todo, 58 moradores foram atendidos pelos profissionais.

 

Durante o evento, realizado no turno da tarde, a comunidade teve a oportunidade de tirar dúvidas e receber orientações jurídicas com a equipe coordenada pelas professoras Nélida Cervantes e Márcia Correia, na Associação de Moradores. Na casa da dona Helia, o grupo coordenado pela professora Naiara Santana orientou os moradores sobre gestão financeira.

 

A sede do Sim à Vida Fortaleza recebeu os profissionais de odontologia, guiados pelo professor Alexandre Nogueira. Durante o atendimento, os participantes puderam realizar a prevenção bucal infantil, além de receberem instruções sobre saúde dentária. Também na casa da dona Helia, o atendimento de enfermagem focou no atendimento médico preventivo. O momento contou com testagens rápidas de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e orientação sexual para jovens e adultos, lideradas pela professora Priscila Aquino.

 

Esse é o segundo mutirão realizado pelo projeto Cuidado Itinerante UFC na comunidade do Marrocos. A ação também contou com a atuação dos alunos extensionistas Uly Reis, Victórya Suéllen, Camila Elen Costa, Leida Stephane, Caroline Bessa, Ilana Mesquita, Alejandra Concha, Arthur Reynardo, Francisco Guilherme, Lavínia Laís, Amanda Sousa, Guilherme Lima, Francisco Maicon, Samara Santos, Yanna Tálita, Maria Isadora, Thayná Evelyn.

 

 

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SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA (ASC)

 

A ASC é um sistema socioterapêutico multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – Autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.

 

 

Texto por Yasmin Louise                                                                                                                                                                                                                                                                                Fotos por Yago Medina