(Desde 1999, o programa Sim À Vida é vinculado ao Departamento de Medicina da Universidade Federal do Ceará como um projeto de extensão / FOTO: Yago Medina)

 

No mês de julho, o projeto Sim À Vida Fortaleza, do Movimento Saúde Mental (MSM), encerrou sua parceria com a Secretária de Proteção Social (SPS). O recurso provinha de seleção em edital do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ceará (CEDCA). Durante o período de um ano, o edital permitiu que o projeto atendesse 120 crianças em dois núcleos no Grande Bom Jardim: Pé no Chão e Marrocos.

 

Acolhendo crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, o Sim À Vida Fortaleza promove o desenvolvimento integral dos participantes, moradores de comunidades de Fortaleza. Por meio de atividades que ajudam a elevar a autoestima e a  estimular diversas formas de inteligências, como a artística, cinestésica, musical,  linguística e existencial, o projeto busca elevar a autoestima dos jovens, fortalecendo-os contra as adversidades do meio em que vivem e prevenindo-os, especialmente, contra o uso de substâncias entorpecentes.

 

O encerramento desse ciclo da ação foi marcado por momentos de confraternização e despedida. No núcleo Pé no Chão, um almoço coletivo foi realizado no dia 30 de julho, reunindo os pais e responsáveis das crianças atendidas. Em outra ocasião, no dia 31, as crianças do núcleo Marrocos participaram de um dia de lazer, com muitas brincadeiras, e contaram com a presença do Padre Rino Bonvini, fundador do Movimento Saúde Mental, que participou da celebração durante o almoço.

 

Com o encerramento da ação com os recursos do CEDCA, por meio da Secretária de Proteção Social (SPS) do Ceará, o Sim à Vida conclui um ciclo e continua com atividades na Comunidade do Marrocos, na medida em que constrói novas parcerias.

 

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SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA

 

A ASC é um sistema socioterapêutico multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – Autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde. 

 

Texto por Yasmin Louise

Fotos por Yago Medina