A profissionalização em gastronomia também fortalece a empregabilidade, atendendo à dimensão inclusiva da Abordagem Sistêmica Comunitária (ASC), que contribui para a superação da pobreza no território do Bom Jardim / FOTO: Yago Medina

 

O Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima abriu o ano letivo de 2025 com aula inaugural no auditório da Casa AME do Movimento Saúde Mental (MSM) no dia 13 de janeiro. A formação, ministrada pela Escola de Gastronomia Autossustentável (EGA), conta atualmente com 40 alunos/as matriculados/as e  promove, neste primeiro momento, uma apresentação geral sobre o projeto, coordenação, professores/as e monitores/as. A atividade foi realizada pela professora de Gastronomia e coordenadora do programa de extensão Gastronomia Social da Universidade Federal do Ceará, Eveline de Alencar, e pela coordenadora da EGA, Sâmara Sobreira.

 

 

O programa conta com formações em diferentes áreas gastronômicas, com as turmas de Doces e Sobremesas Clássicas Gourmet, Patisserie e Confeitaria Contemporânea, Pães do Mundo e Chocolatier. Os/as alunos/as também participam de aulas sobre empreendedorismo e são acolhidos/as em momentos de relaxamento promovidos pelo MSM.

 

O curso Gastronomia e Terapia contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 3 – Saúde e Bem Estar, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, 10 – Redução das desigualdades. É realizado pelo Movimento Saúde Mental, em parceria com o Governo Federal, através do Termo de Fomento n° 961633 firmado junto ao Ministério das Mulheres. O suporte técnico e metodológico é realizado pela equipe do programa de extensão universitária Gastronomia Social, vinculada ao curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC).

 

As práticas da Abordagem Sistêmica Comunitária enriquecem o curso

Como todos os projetos realizados pelo MSM, o curso Gastronomia e Terapia inclui no cotidiano da formação vivências dentro na linha da Abordagem Sistêmica Comunitária (ASC), voltada para o bem-estar emocional dos/as participantes, com viés um socioterapêutico, visando a prevenção do sofrimento psíquico e existencial. A Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde. 

Por Richardson Pereira