A produção dos ovos de páscoa foi atividade da turma Chocolatier, formação gastronômica da Escola de Gastronomia Autossustentável / FOTO: Arquivo MSM

 

O programa Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima promoveu, na última quinta-feira (17), a distribuição de ovos de páscoa para as crianças atendidas pelo projeto Sim à Vida, na comunidade do Marrocos. A ação feita em conjunto com a Escola de Gastronomia Autossustentável, é uma tradição no feriado da Semana Santa e corresponde ao módulo dado no curso Chocolatier. 

 

Durante a semana, a turma Chocolatier também teve aula sobre pudins e mousses, além de aprenderem sobre pipoca gourmet. Já em Pães do Mundo, pães sem glúten foi o tema central da última aula. Além da formação, o módulo de cidadania contou com aula sobre boa alimentação, comandada pela professora Eveline de Alencar, professora do curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC) e coordenadora do projeto Gastronomia Social.

 

 

O Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima é uma iniciativa realizada pelo Movimento Saúde Mental, com o Termo de Fomento n° 961633 firmado junto ao Ministério das Mulheres, com parceria do projeto de extensão Gastronomia Social, do curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC), responsáveis pelo  suporte técnico e metodológico. As ações contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 3 – Saúde e Bem Estar, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, 10 – Redução das desigualdades.

 

SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA

A ASC é uma metodologia socioterapêutica multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.

Por Richardson Lael