Esse e outros cursos fazem parte da Escola de Gastronomia Autossustentável, responsável por formar profissionais para o mercado de gastronomia, fortalecendo a empregabilidade e contribuindo para a superação da pobreza no território do Bom Jardim / FOTO: Arquivo MSM
As atividades da segunda semana de abril do Gastronomia e Terapia tiveram como destaque a parte dois do módulo de bolos em chantininho, presente no curso Doces e Sobremesas Clássicas e Gourmet. Iniciado na aula do dia 04/04, o módulo explanado pelo professor Yan Alves apresentou os conhecimentos básicos sobre massa, calda e recheio, onde os alunos/as iniciaram a produção dos bolos. Para finalizar, os participantes da segunda aula da última sexta, 11, fizeram a decoração das sobremesas, onde puderam estimular toda sua criatividade.
Do dia 8 a 10, foram produzidos fudge e alfajor na turma Chocolatier, Pão de coco (também na versão sem glúten e sem lactose) e pão doce com cobertura na turma Pães do Mundo, e sobremesas geladas (taça da felicidade, delícia de abacaxi e banoffee) na turma Pâtisserie e Confeitaria.
Ao final de todas as aulas os alunos/as realizam uma análise sensorial para perceber e discutir as diferentes técnicas aplicadas.
Para o Módulo de cidadania da semana, o professor Joel Andrade foi o facilitador da aula com a temática “Educação Financeira para o Negócio” com o propósito de ajudar os formandos em gastronomia na sua iniciação no mercado de trabalho.
O Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima é uma iniciativa realizada pelo Movimento Saúde Mental, com o Termo de Fomento n° 961633 firmado junto ao Ministério das Mulheres, com parceria do projeto de extensão Gastronomia Social, do curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC), responsáveis pelo suporte técnico e metodológico. As ações contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 3 – Saúde e Bem Estar, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, 10 – Redução das desigualdades.
SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA
A ASC é uma metodologia socioterapêutica multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.
Por Richardson Lael