As aulas contemplam os módulos introdutórios das formações da Escola de Gastronomia Autossustentável / FOTO: ARQUIVO MSM

 

Dos dias 28 a 31 de janeiro, o Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima, da Escola de Gastronomia Autossustentável (EGA), deu continuidade ao seu conteúdo de introdução com aulas sobre higiene e boas práticas com insumos, em módulo sobre doenças transmitidas por alimentos (DTA’s) e contaminação cruzada. Em todas as formações, os/as alunos/as aprenderam a devida higienização de alimentos que serão consumidos crus, além dos processos de seleção e aquisição, armazenamento, pré-preparo, preparo e cocção, pós-cocção, serviço e transporte ou distribuição do alimento pronto.

 

Como atividade prática, as turmas fizeram a limpeza dos alimentos, praticaram o corte correto a partir das aulas de segurança e manipulação de utensílios e prepararam uma salada de frutas. Ao final da aula, todos realizaram a degustação como parte do processo de análise sensorial proposto pelo curso.

 

 

“Hoje me sinto mais segura, confiante em todas as etapas do processo, desde a compra do produto, armazenagem, a produção e a finalização, que é a entrega do produto ao cliente”, afirma Ana Celia Lima, estudante do curso de Pâtisserie e Confeitaria. A empreendedora de 45 anos, que já fez outro curso da EGA, diz que as aulas de Boas Práticas e Manipulação de Alimentos só agregaram a sua profissão. Mesmo tendo visto o conteúdo na formação Chocolatier, os aspectos da validade dos produtos após o uso foi algo que agregou ainda mais no dia a dia do seu negócio. “Me sinto preparada”.

O Gastronomia e Terapia é uma iniciativa realizada pelo Movimento Saúde Mental, com o Termo de Fomento n° 961633 firmado junto ao Ministério das Mulheres, com parceria do projeto de extensão Gastronomia Social, do curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC), responsáveis pelo  suporte técnico e metodológico. As ações contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 3 – Saúde e Bem Estar, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, 10 – Redução das desigualdades.

 

 

SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA

A ASC é uma metodologia socioterapêutica multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.

Por Richardson Lael