A EGA forma profissionais para o mercado da gastronomia e contribui para a sustentabilidade das atividades socioterapêuticas do MSM / FOTO: YAGO MEDINA

 

A Escola de Gastronomia Autossustentável (EGA), do Movimento Saúde Mental (MSM),  recebeu os alunos do projeto Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima para mais uma semana de socioterapia e profissionalização em gastronomia. Massas, sobremesas e confeitaria marcaram as atividades da terceira semana de agosto.

Do dia 20 ao 23, os participantes produziram chantininho, delícia de abacaxi, pavê de chocolate, brownie, tarteletes e uma variação de mousses para as turmas de Doces e Sobremesas Clássicas e Gourmet, Chocolatier e Patisserie e Confeitaria Contemporânea. Já a turma de Pães do Mundo, elaborou receitas variadas sobre massa semi-folhada.

Acompanhado da produção, os participantes finalizaram as aulas com a análise sensorial, que consiste na degustação dos pratos para comparar e entender as diferentes técnicas aplicadas.

O Gastronomia e Terapia contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 3 – Saúde e Bem Estar, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, e 10 – Redução das desigualdades. O curso é realizado pelo Movimento Saúde Mental, com o fomento do Instituto Cooperforte e o suporte técnico e metodológico da equipe do programa de extensão universitária Gastronomia Social, vinculada ao curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC).

 

SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA

A ASC é um sistema socioterapêutico multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – Autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde. 

Por Richardson Pereira