O curso é o resultado da parceria entre o Movimento Saúde Mental e o programa de extensão Gastronomia Social do Curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará / FOTO: YAGO MEDINA

 

O Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima, acolheu os alunos da Escola de Gastronomia Autossustentável (EGA), do Movimento Saúde Mental (MSM), nessa última semana de agosto para sua formação profissionalizante. Além do preparo de sobremesas e confeitaria, os alunos fizeram atividades de campo.

 

Do dia 26 a 30, os participantes tiveram a oportunidade de visitar o Curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde conheceram o ambiente acadêmico e conheceram a professora e pesquisadora de gastronomia Mattu Macedo. Já com as produções, o destaque ficou com bolos artísticos e glaçagem na turma de Patisserie e Confeitaria Contemporânea, além de receitas como tiramisu, charlottes, pudins e suas variações para as turmas Doces e Sobremesas Clássicas e Gourmet e Chocolatier. Na turma Pães do Mundo, as aulas seguiram com massas semi-folhadas e suas variações em mais uma semana.

 

Ao final das aulas os alunos fizeram a análise sensorial, que consiste na degustação dos pratos para comparar e entender as diferentes técnicas aplicadas.

 

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O Gastronomia e Terapia contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 3 – Saúde e Bem Estar, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, e 10 – Redução das desigualdades. O curso é realizado pelo Movimento Saúde Mental, com o fomento do Instituto Cooperforte e o suporte técnico e metodológico da equipe do programa de extensão universitária Gastronomia Social, vinculada ao curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC).

 

SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA

A ASC é um sistema socioterapêutico multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – Autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde. 

Por Richardson Lael