O projeto incentiva a criatividade a partir dos alimentos produzidos, além de discutir sobre as preparações e memória afetiva envolvendo as receitas / FOTO: ARQUIVO MSM

 

A primeira semana de atividades do mês de abril do Gastronomia e Terapia teve como destaque a produção de receitas doces. Com a chegada da páscoa, os/as alunos/as das formações gastronômicas continuaram a produzir receitas e preparos que iniciaram em março e marcam a chegada da páscoa. As turmas Chocolatier e Doces e Sobremesas Clássicas e Gourmet prepararam ovos de páscoa, barrinhas recheadas e bolos chantininho, com o preparo do recheio e calda. Também foram produzidas massas quebradiças como torta de limão e maçã, na turma Pâtisserie e Confeitaria. 

 

 

A semana também contou com produções de receitas salgadas, como pão australiano e pão italiano para o módulo de Pães Rústicos do curso Pães do Mundo. Já para o módulo de cidadania foi realizado mais um módulo sobre educação financeira, com dicas de empreendedorismo.

 

 

O Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima é uma iniciativa realizada pelo Movimento Saúde Mental, com o Termo de Fomento n° 961633 firmado junto ao Ministério das Mulheres, com parceria do projeto de extensão Gastronomia Social, do curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC), responsáveis pelo  suporte técnico e metodológico. As ações contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 3 – Saúde e Bem Estar, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, 10 – Redução das desigualdades.

 

SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA

A ASC é uma metodologia socioterapêutica multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia -, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.

Por Richardson Lael