As aulas de Gastronomia da EGA são facilitadas pelos alunos/as do projeto Gastronomia Social do curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará / FOTO: Arquivo MSM

 

O Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima concluiu mais uma semana de atividades marcada por diversas produções gastronômicas. Do dia 22 a 25 de abril, os/as alunos/as dos cursos Pães do Mundo, Chocolatier, Pâtisserie e Confeitaria e Doces e Sobremesas Clássicas e Gourmet aprenderam receitas doces e salgadas, sempre acompanhadas da análise sensorial das diferentes técnicas empregadas.

 

Realizadas na cozinha da Escola de Gastronomia Autossustentável (EGA), as aulas contaram com o preparo de massas fermentadas como sonho, donuts, massas folhadas e semi-folhadas, torta de chocolate e bolo de chocolate com morango sem glúten e sem lactose, além de sobremesas como pavê e delícia de abacaxi. Os professores de cada turma também instruem sobre precificação e formas de embalagem e armazenamento.

 

 

Juntamente às aulas de gastronomia, são realizados momentos de relaxamento e autocuidado com os/as terapeutas da Palhoça Comunitária do Movimento Saúde Mental, que atuam em conjunto com as formações gastronômicas no desenvolvimento pessoal dos/as participantes.

 

 

O Gastronomia e Terapia: Caminhos para a Geração de Renda e Autoestima é uma iniciativa realizada pelo Movimento Saúde Mental, com o Termo de Fomento n° 961633 firmado junto ao Ministério das Mulheres, com parceria do projeto de extensão Gastronomia Social, do curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC), responsáveis pelo  suporte técnico e metodológico. As ações contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 3 – Saúde e Bem Estar, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, 10 – Redução das Desigualdades.

 

SOBRE A ABORDAGEM SISTÊMICA COMUNITÁRIA

A ASC é uma metodologia socioterapêutica multidisciplinar e de múltiplo impacto, que atua na prevenção do sofrimento psíquico e existencial. Organizada sob três princípios – autopoiese Comunitária, Trofolaxe Humana e Sintropia, a Abordagem Sistêmica Comunitária foi reconhecida, em 2009, como tecnologia socioterapêutica efetiva e replicável pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Já em 2018, a ASC foi considerada uma inovação em Saúde Mental pelo MHIN (Mental Health Innovation Network) – vinculado à Organização Mundial da Saúde.

Por Richardson Lael